Imagem do navio FPSO Cidade de São Mateus, em Aracruz (ES) ao menos cinco morreram |
Um dia depois da explosão de um navio-plataforma da Petrobras que deixou
ao menos cinco mortos em Aracruz, no Espiríto Santo, o Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-ES) divulgou nota à
imprensa afirmando que a operação da unidade responsável por armazenar e
produzir petróleo e gás estava irregular.
Segundo a nota, desta quinta-feira (12), a BW Offshore,
empresa do Rio de Janeiro contratada pela Petrobras para operar a
plataforma, precisava ter um registro no Crea-ES para exercer seus
trabalhos legalmente. Para atuar no Espírito Santo, a medida é
obrigatória.
Além disso, o profissional de engenharia ou técnico
que não seja do Estado também necessita emitir um visto no Conselho, o
que também não foi cumprido. "A offshore já executa serviços no Espírito
Santo desde 2009, mas não tem registro no Conselho profissional,
portanto atuava de forma irregular", pontuou o Crea-ES.
"Em 2012, o Crea capixaba propôs parcerias com a Polícia Federal,
Ministério do Trabalho, Ministério Público Federal e Tribunais de
Justiça para evitar a contratação ilegal de profissionais estrangeiros
no Brasil, pois segundo o Conselho, grandes empresas que atuam no
Espírito Santo têm contratado esses profissionais sem exigir o registro
necessário", resumiu o Conselho.
Último Segundo/IG
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