O publicitário João Santana, em foto de 05/2012 Foto: Alexandro Auler |
O presidente do PT-SP, Emídio de Souza, criticou nesta segunda-feira
(22) a ordem de prisão expedida contra o publicitário João Santana e
afirmou que o marqueteiro é alvo de ação "espetaculosa". Nesta segunda, a Polícia Federal deflagrou a 23ª fase da Operação Lava
Jato e, entre os mandados de prisão expedidos, estão o de João Santana e
da mulher e sócia dele, Mônica Moura.
Segundo investigadores da Lava Jato, Santana recebeu dinheiro da
empreiteira Odebrecht em contas na Suíça. A empresa é uma das
investigadas na operação e, segundo a procuradoria, os recursos seriam
oriundos de propina paga no esquema de corrupção que atuou na Petrobras.
Responsável pelas campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff em 2014 e em 2010, além da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, João Santana está na Republica Dominicana trabalhando na campanha eleitoral de um candidato a presidente e não chegou a ser preso pela Polícia Federal.
Responsável pelas campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff em 2014 e em 2010, além da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, João Santana está na Republica Dominicana trabalhando na campanha eleitoral de um candidato a presidente e não chegou a ser preso pela Polícia Federal.
"Não sei o que ele [João Santana] tem a explicar. O juiz [Sérgio Moro]
não chama para conversar, manda prender. [...] Ele [Santana] vai estar
de volta ao país em pouco tempo, mas o juiz chama e manda prender, uma
ação espetaculosa", declarou nesta segunda Emídio de Souza.
Segundo o advogado do marqueteiro, Fábio Toufic, Santana e Mônica já agendaram o retorno ao Brasil, o que deve ocorrer ainda nesta segunda-feira. Ao chegar ao Brasil, informou Toufic, eles se apresentarão às autoridades.
Segundo o advogado do marqueteiro, Fábio Toufic, Santana e Mônica já agendaram o retorno ao Brasil, o que deve ocorrer ainda nesta segunda-feira. Ao chegar ao Brasil, informou Toufic, eles se apresentarão às autoridades.
PSDB
Emídio de Souza também disse nesta segunda que o juiz federal Sérgio Moro deve agir com o PSDB "assim como ele age com o PT. O presidente do PT paulista cobrou investigações sobre supostos repasses de dinheiro ao exterior do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a uma jornalista que teria tido um filho com ele.
Emídio de Souza também disse nesta segunda que o juiz federal Sérgio Moro deve agir com o PSDB "assim como ele age com o PT. O presidente do PT paulista cobrou investigações sobre supostos repasses de dinheiro ao exterior do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a uma jornalista que teria tido um filho com ele.
Emídio de Souza declarou também que o PSDB "não aceita o fim da
eleição" de 2014 e, por isso, busca o "terceiro turno". Essa tese tem
sido defendida por petistas desde o ano passado. O ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, por exemplo, já acusou a oposição de querer
reverter o resultado das urnas "no tapetão".
Globo.com
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