Base de sustentação política do governo Dilma Rousseff, a união PT e
PMDB, reeditada com a candidatura à reeleição da presidente e seu vice,
Michel Temer, repete-se em dez disputas regionais neste ano – não
necessariamente nas cabeças de chapa dos Estados. A quantidade é
equivalente aos Estados em que o PMDB divide o palanque com o PSDB, do
senador Aécio Neves – nove vezes.
O PMDB aliou-se ainda ao PSB, do ex-governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, em oito estados. Apesar da igualdade numérica de palanques, os
dez estados em que PMDB e PT se coligaram concentram somente um quarto
(25,6%) do eleitorado nacional. As nove unidades da federação onde há
aliança PMDB-PSDB reúnem 30,1% dos votos.
A situação é inversa à da disputa de 2010. Naquele ano, PMDB e PT
estiveram na órbita do mesmo candidato em catorze estados – o dobro de
vezes que o PMDB apoiou candidatos tucanos. Na ocasião, aqueles Estados
representavam 46,3% do eleitorado, ao passo que a dobradinha PSDB-PMDB
concentrava 32,2% do eleitorado.
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