Thibaut
Courtois é um goleiro belga, de formação belga e que reafirma isso sempre que
pode. No entanto, por essas ironias do destino, passa a maior parte de seus
dias na temporada com um argentino, Pablo Vercellone, com quem trabalha no
Atlético de Madrid. Recebe ainda conselhos de outro argentino e especialista na
posição, Germán Burgos, assistente no clube. Não terá nenhum deles ao seu lado
neste sábado, em Brasília. O motivo? Mais um argentino, Lionel Messi.Eles
voltam a se encontrar neste sábado, às 13h, no Estádio Nacional, em Brasília. A
exemplo de Messi, Courtois fala ao seu modo, com as mãos, sem esbanjar carisma.
Foi dessa forma que conseguiu fazer com que as suas defesas ganhassem até mesmo
uma denominação própria entre os compatriotas: ‘Thibautin', escolhida a palavra
do ano na Bélgica em 2013.
Num
Mundial em que os goleiros vêm roubando a cena, o atleta que pertence ao
Chelsea e tem o seu futuro indefinido tentará ser o primeiro a parar Messi,
eleito o melhor jogador em campo nas quatro vezes em que entrou. É um duelo
ainda maior: entre uma seleção que já se dá por satisfeita com o que conseguiu
e outra que sairá frustrada em caso de eliminação.É
a chance da famosa geração belga dar um passo além de seus planos. A
oportunidade de Lionel Messi se aproximar um pouco mais da eternidade que
insistem em lhe negar - ao mesmo passo em que encerra um jejum de 24 anos sem
semifinais de seu país. Courtois
ou Messi, um dos dois estará na Arena Corinthians, em São Paulo, na próxima
quarta-feira.
Publicidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário